
Muito do mito que se faz da juventude brasileira dos anos 60 estava representado de fato na Geração Paissandu, formada por estudantes, jornalistas, artistas, advogados, bancários, químicos, comerciários e por pessoas que gostavam de exprimir-se, nem que fosse numa mesa de bar.
Os cinemanovistas Carlos Diegues, Glauber Rocha, Walter Lima Jr e Joaquim Pedro eram habitués das sessões da Cinemateca à meia-noite, e as estreias dos filmes de Godard, Bresson, Polanski, Varda, entre outros, fizeram do Paissandu um centro de debate sobre o futuro do cinema e de resistência artística à ditadura.
Ninguém melhor que Canosa, um dos responsáveis pela programação do Cine Paissandu entre 1965 e 1970, para explicar o que movia aquela geração.
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